Desperta
desespantando-se de todo. A noite dos aforismos é para poucas inspirações de
fé. Tem fé o fortemente amparado pelas lâminas de seus anjos encaminhados. De seus
cantos entoados em favor de um pequeno corpo fechado: eu tenho certeza. Veja um
brilho inicial-fim, mas faltavam-me palavras de consolação ao consolador,
basicamente. Granulados de mortezinhas vêm vez ou outra procrastinarem os meus
ouvidos, pois, já que anda a vida sem acontecimentos triunfantes, ascendem os
delírios como Maria aos céus de dentro de mim. Eu os aceito educadamente.
Palavrinhas-espantalhos essas, cheias de frondosas asas as que voam rumo aos
jogos de sentidos entrecruzados e à primazia das expressões compostas, nascidas
da ausência teórica pronta. Maior que a liberdade é o abraço-sonífero de meus
sonhos. Desde então eu creio nos esquizofrênicos, pois em alguns de seus
relatórios, há um pedido de socorro quase sintático, ali onde a anestesia ainda
não faz parte. Eu prefiro lá, em que tudo são micro-códigos
desregrados-desgarrados. Interrompamo-nos no auge do que nunca chegou até lá,
pois, tudo o que se replica, pende dolorosamente aos fracassídios e se enremela
involuntariamente na curvatura dos olhos outrora tão promissores, tão sinuosos,
tão. E se, ao passo que pequenas deformações são férteis e insistentes, as mais
inquestionáveis belezas apenas se canonizam: unicidade no tempo e no espaço.
Notas de lamentação.